Enamed: teremos melhores escolas de medicina?

Exame proposto pelo Ministério da Educação é tentativa de regular nível do ensino, após explosão de cursos. Mas há dúvidas a respeito de sua eficácia, além de abrir espaço para soluções mercadológicas. Falta um real enfrentamento à falta de médicos no Brasil

por Gabriel Brito, em Outra Saúde

Se é verdade que os cursos de medicina no Brasil precisam passar por uma revisão, para que se avalie sua qualidade, é preciso questionar a Portaria 330, editada pelo Ministério da Educação em 23 de abril, que institui o Exame Nacional de Medicina (Enamed), prova que avaliará estudantes egressos dos cursos de medicina no Brasil. Seria essa a melhor forma de garantir ensino de medicina de qualidade e, portanto, médicos melhor formados? (mais…)

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Rio: O que esperar nas eleições de 2026?

Ainda que negue, Paes é a aposta lulista para o governo estadual. O trunfo do bolsonarismo é sua forte presença nas prefeituras. O apoio do centrão é crucial, mas a consolidação de federações partidárias e negociações via emendas parlamentares também serão determinantes

por Mayra Goulart, em Outras Palavras

As articulações políticas para as eleições estaduais de 2026 no Rio de Janeiro já estão em pleno vapor, impulsionadas pelos resultados das eleições municipais de 2024. A nova configuração do poder local redesenha o mapa das forças políticas no estado, com implicações diretas sobre as possibilidades de candidaturas ao governo estadual. Ao analisar os atores relevantes e as possíveis alianças, é essencial considerar a distribuição regional do poder político, os prefeitos reeleitos, os deputados mais votados e as articulações entre partidos e grupos de interesse. (mais…)

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Lira e Rueda negociaram gado enquanto articulavam federação de PP e União Brasil

Lira vendeu 120 bois a dirigente do União após início da negociação de federação; negócio é de esfera privada, diz Rueda

Por Alice Maciel | Edição: Ed Wanderley, em Agência Pública

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) transferiu 120 bezerros da raça Nelore para o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, em dezembro de 2022. É o que mostra levantamento da Agência Pública a partir de Guias de Transferência Animal (GTAs) emitidas pelo governo de Pernambuco. Considerando o valor médio dos animais naquele ano, a operação entre eles pode ter ultrapassado R$ 320 mil. (mais…)

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O 13 de maio – e o trabalho digno que nunca chegou

Após a “abolição”, faltou a Coroa assinar a carteira de trabalho. Até hoje, a precarização mostra suas raízes históricas profundas na escravidão. Data pode ser convite para refletir a formação da classe trabalhadora brasileira e seus novos desafios

Por Erik Chiconelli Gomes, no GGN

A formação da classe trabalhadora brasileira constitui um processo histórico singular, profundamente marcado pela transição do trabalho escravo para o trabalho livre a partir do 13 de maio de 1888. Esta data, longe de representar apenas a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, simboliza um complexo processo de lutas e resistências que se iniciou muito antes da abolição formal e continuou muito depois dela. A libertação dos escravizados não foi uma dádiva da Coroa, mas resultado de décadas de rebeliões, fugas, formação de quilombos e pressões do movimento abolicionista, onde os próprios escravizados foram protagonistas ativos, e não meros beneficiários passivos. Após o 13 de maio, os ex-escravizados e seus descendentes enfrentaram a exclusão sistemática do mercado de trabalho formal, a ausência de políticas de integração socioeconômica e o racismo estrutural, fatores que moldaram decisivamente a configuração da classe trabalhadora que emergia. Neste contexto, a experiência compartilhada de exploração, opressão e resistência foi transformando um conjunto heterogêneo de indivíduos em uma classe com identidade e interesses próprios, através de um processo que não se deu naturalmente, mas foi construído nas lutas cotidianas por sobrevivência e dignidade. (mais…)

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Trump quer ocupar também o Brasil? Por Paulo Kliass

Documentos oficiais vazados mostram: Washington cobiça a base aérea de Natal e a ilha de Fernando de Noronha. Áreas têm alto valor estratégico, potencial econômico e valor ambiental. Que resposta o Brasil dará a este plano imperialista?

Outras Palavras

A estratégia adotada por Donald Trump desde que assumiu a Presidência dos Estados Unidos em seu segundo mandato tem sido marcada por uma certa inconstância no que se refere às relações internacionais. Os sinais de uma ofensiva em larga escala relativamente à imposição de tarifas sobre o comércio exterior em todo o globo foram sendo paulatinamente flexibilizados. Tendo em vista o grau de isolamento em que o governo se encontrou, optou-se pela adoção de medidas menos impactantes nas negociações individuais com cada país ou bloco. Apesar de identificar na China o adversário mais relevante a combater na disputa global, a Casa Branca se viu obrigada a recuar de forma significativa também neste caso. (mais…)

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“O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

Por: Elstor Hanzen e Patricia Fachin, em IHU

A herança da ditadura militar no Brasil faz com que a atuação de militares na política não seja bem-vista por inúmeros setores da sociedade, apesar de ter sido reivindicada na história recente do país. “Política e Forças Armadas”, assegura Maria Elizabeth Rocha, “são como azeite e água, não se misturam. Eu costumo dizer que quando a política entra nos quartéis, a hierarquia e a disciplina saem pela janela”. (mais…)

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UJL: Quem são e como pensam os jovens liberais que querem disputar cargos na UNE

UJL busca superar diferenças e unir direita mirando União Nacional dos Estudantes, tradicional reduto jovem da esquerda

Por Laura Scofield | Edição: Ed Wanderley, Agência Pública

“Ai que bom seria se comunista entendesse economia”, gritaram os estudantes que compõem a União Juventude e Liberdade (UJL) após participarem do 38º Fórum da Liberdade, conferência sobre política e economia. Adesivos e a bandeira da entidade, exibidos orgulhosamente durante os dois dias de evento, somavam-se aos elementos que caracterizavam o grupo como parte de um movimento estudantil. (mais…)

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